Notícias A importância do saneamento para a biodiversidade

A importância do saneamento para a biodiversidade

22 maio 2025

No Dia Internacional da Biodiversidade, o IAS traz cinco perspectivas sobre as relações entre saneamento e diversidade biológica

22 maio 2025

(Tomaz Silva/Agência Brasil)
(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pode-se dizer que o saneamento é, em grande medida, uma solução encontrada pelo ser humano para istrar e usufruir do principal recurso natural e bem vital que é a água. 

Graças ao saneamento, a água de rios e lagos chega a nossas cozinhas, banheiros, indústrias e plantações. É pelo saneamento que também destinamos águas pluviais e tratamos água usada para devolvê-la à natureza sem causar prejuízo. 

Quando o saneamento é inexistente ou inadequado onde há presença e atividades humanas, o meio ambiente sofre as consequências. 

Um dos impactos se dá justamente na biodiversidade, ou diversidade biológica, termos criados nos anos 1980 para se referir ao conjunto de seres vivos do planeta, incluindo plantas, animais e microorganismos.

O Dia Internacional da Biodiversidade, em 22 de maio, foi estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) para conscientizar a população sobre a necessidade de se conservar e proteger a riqueza e diversidade da vida na Terra.

Para subsidiar uma reflexão sobre as relações entre biodiversidade e saneamento, o IAS traz cinco perspectivas. 

O esgoto que tira oxigênio…

Por todo o país, é uma prática tristemente comum o despejo de esgoto sem tratamento em corpos d’água como rios, lagos e oceanos. O material contaminado altera a composição química da água, diminuindo a presença de oxigênio, o que impacta negativamente a fauna e a flora aquática. 

… e ajuda na formação de algas

Os nutrientes presentes no esgoto, em especial nitrogênio e fósforo, contribuem para a proliferação de algas, que ocupam a superfície do rio. Com isso, a luz do sol não consegue penetrar na água e alcançar as plantas para realizar a fotossíntese.

O despejo de metais pesados

Atividades industriais, agrícolas e de mineração podem lançar efluentes sem tratamento em rios e lagos, contaminando a água com metais pesados. Exemplos: o mercúrio usado na mineração do ouro ou organoclorados presentes em pesticidas e agrotóxicos acabam despejados em corpos d’água. 

O impacto de lixões e aterros

Lixões e aterros sanitários que não são devidamente manejados podem levar à infiltração de resíduos e metais pesados no solo, contaminando a terra e o lençol freático. Também podem afetar corpos d’água próximos e até mesmo o ar. A decomposição dos resíduos também libera gases como o metano, que contribui para o efeito estufa.

Exaustão dos recursos hídricos

De acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), os setores de agricultura irrigada, abastecimento urbano e indústria de transformação consomem juntos cerca de 85% da água do Brasil. Até 2040, essa demanda deve crescer 30% em relação a 2022. O problema é que a utilização sem controle ou eficiência pode levar ao esgotamento de recursos hídricos, afetando ecossistemas ou mesmo ocasionando potenciais insegurança hídrica e conflito por água em comunidades próximas. 

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